quarta-feira, 30 de maio de 2012

Poesias

Menino na chuva


A gota da chuva caindo do céu
Faz um barulhinho quando cai na pedra.
plic plic plic...

Os meninos jogam bola na rua,
Não estão nem aí com a chuva.
Se encharcam, nadando no lago de piche
Até que um CABRUM afasta todo mundo.

Assustado, o Menino corre pra casa
E a mãe ralha com ele:
-Vai logo tomar banho, moleque!

O Menino entra logo no banheiro
E corre pra torneira do chuveiro,
Abrindo-a bem devagar...

plic plic plic...

E o plic-plic das gotas
Logo se transformam em um delicioso chuá...
O Menino dá um grito de alegria:
-Olha, mãe. Eu tenho uma chuva só pra mim!

*Viajar pela leitura*

Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim, sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
Clarice Pacheco


*O arco-íris*

O arco-íris
que brota do chão
sete cores o enfeitam
parece pintado à mão.
O arco-íris
será um dia
um grande escorregador
de alegria.
O arco-íris
não há mais nada a dizer
além de um sonho
o que mais pode ser.
Clarice Pacheco


*Com que se faz o quê*

Com flores se fazem canteiros,
com sementes, plantações.
Com talento se faz dinheiro,
com pessoas procissões.
Com abelhas de faz o mel,
com pássaros, revoada.
Com estrelas se faz o céu,
com altas horas, madrugada.
Com livros se faz cultura,
com quadros, decorações.
Com tintas se fazem pinturas,
com nanquim ilustrações.
Com estudos se faz uma carreira,
com sentimentos, emoção.
Com crianças se fazem brincadeiras,
com criatividade, uma criação.
Clarice Pacheco

*Uma cidade diferente*

Era uma cidade
meio diferente,
ficava escuro ou claro,
assim, de repente.
As casas andavam pelas ruas
enquanto que as pessoas não,
as casas trabalhavam
e as pessoas viviam plantadas no chão.
As frutas eram verdes
as árvores eram coloridas,
das frutas estragadas nasciam
as árvores mais bonitas.
O sol aparecia à noite
iluminando as ruas,
de dia o que iluminava
era a luz da lua.
Os carros passavam voando
sempre muito apressados,
porque se fossem devagar
é que eram multados.
Os aviões navegavam
atravessando os sete mares,
os navios sobrevoavam
cortando à tona os ares.
Clarice Pacheco

*Meus brinquedos*

De repente,
Ao lembrar dos brinquedos queridos,
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário.
Me bate uma saudade,
Me bate uma vontade,
De voltar no tempo,
De voltar ao passado.
Mas nada acontece,
Nada parece acontecer,
E eu choro,
Choro como o bebê que fui,
E a criança, que quero voltar a ser.
Não quero crescer!
Clarice Pacheco

*Caderno de Poesias*

Caderno de Poesias
é um belo lugar.
Tantas coisas lindas
que eu gostaria de falar.
Eu falo em forma de versos
para todos poderem escutar.
Agora você já sabe
porque os poetas passam os dias
escrevendo em seus cadernos de poesias.
Clarice Pacheco

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